Criando raízes para um monstro cochilar em mim; perdendo a cadência e enxergando somente a escuridão pulsante: porque ainda é desejo e no meio dessas pernas que não vão, desses braços que nunca chegam... eu, alta e sagaz – simplesmente tateio no infinito sem lembrança alguma.
Semideus que habita entranhas cruas. Parte num largo rasgo: Adeus tuas vísceras!
Falho escarro, beijo amargo. sempre e em segredo, ato-me na quietude dessa intensidade toda que estoura (e desmorona).
Ecoando em ondas. Disponho-me em pedaços, pequena figura dum crânio saturado (casa-se com isto?).
Um comentário:
Conceitual e bela...
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