quarta-feira, 11 de março de 2009

Like an x ray

 

       Criando raízes para um monstro cochilar em mim; perdendo a cadência e enxergando somente a escuridão pulsante: porque ainda é desejo e no meio dessas pernas que não vão, desses braços que nunca chegam... eu, alta e sagaz – simplesmente tateio no infinito sem lembrança alguma.

       Semideus que habita entranhas cruas. Parte num largo rasgo: Adeus tuas vísceras!

Falho escarro, beijo amargo. sempre e em segredo, ato-me na quietude dessa intensidade toda que estoura (e desmorona).

       Ecoando em ondas. Disponho-me em pedaços, pequena figura dum crânio saturado (casa-se com isto?).

Um comentário:

Anônimo disse...

Conceitual e bela...