segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Carrasco

       Vivo sem dormir. Vivo em mim: tempo cai em conta gotas – já sou um mar sem fim – e toda a estranheza de deixar-se inundar e não, ainda não, transbordar. Gira a inexatidão nas noites esbranquiçadas de olhos fechados e Duas bocas abertas.

       E depois, já que tudo sempre amanhece, dormito engolindo esses tempos, que gotejam sem fim.

3 comentários:

Quintanilha F R disse...

dessa vida
vinda de tudo
que sofro e quero
viro assim
de mim
em mim
e sus.piro





azorrague-me

Iriene Borges disse...

Seus texto são extremamente poéticos, mas noto a insistência das rimas agora!!!

Iriene Borges disse...

Seus texto são extremamente poéticos, mas noto a insistência das rimas agora!!!