Mas eu não fumo, ela diz. Como se tudo na vida fossem desejos pequenos. Como fossem só fossem. Não sou pequena, sou um desejo que engole, perplexa e depois cospe.
Relampejo nas noites odiosas, enquanto o sangue talha de uma vez só. Mas eu não fumo, continua ela; – e eu sim – qual o tamanho das sutilezas que um corpo propõe ao outro?
Começa assim: Ando sozinha debaixo da chuva, como se o meu mundo estivesse chorando (eu andava planejando o futuro nos próximos instantes) e passo desapercebida à eu mesma, feito lacuna e água. Buraco e cansaço, e ainda caminho olhando a sombra da minha personalidade no asfalto.
Sei que os momentos seguintes serão tensos, e sei da minha intensidade atroz. Sei do que sou capaz (“explosão”).
Tenho voz e mãos para ser o fim. Dizem que o mundo começou após um “sim”. Estou cansada, é imensamente maior do que eu o que se segue... respiro na tentativa de continuar... posso continuar enquanto houver platéia e não quero palmas.
Continua assim: procurei, perguntei para os fantasmas na rua se havia alguém com um nome. Encontrei sozinha mesmo. Tímida como sempre, parei o meu corpo em direção á ela. Como se não fossem perceber, olhei fulminante, como se acabasse ali, tudo, qualquer futuro.
Sorri inutilmente e sorri mais uma vez; estava feliz-radiante: “como um raio de sol, que trouxe o amor para mim...” – me dá um beijo? Pensei no fundo de tudo e outro beijo e mais um. Dizem também que quando uma pessoa quer ser beijada é porque ela está muito triste. Mas não, não me parecia tristeza no instante em que assombrosamente pedia isso.
E depois fugia, só pensava em querer ficar sozinha e deslocar todas as vozes do cubículo onde as conversas se cruzam. E brinquei com os dedos, contei todos enquanto conversava e sorria, embora não estivesse mais feliz.
Os mundos de todas as outras pessoas começaram com um “sim”, um “sim” em cada segundo, quantas pessoas já disseram “sim” enquanto despejo isso?
– Sim, sim, sim... sim sim sim... ssssssssssssss sim. Só ouço “Sim”.
E termina assim, com o meu novo mundo começado por um “não” provocado.
– Eu disse, sou a demolição, - Deus – a demolição!
Relampejo nas noites odiosas, enquanto o sangue talha de uma vez só. Mas eu não fumo, continua ela; – e eu sim – qual o tamanho das sutilezas que um corpo propõe ao outro?
Começa assim: Ando sozinha debaixo da chuva, como se o meu mundo estivesse chorando (eu andava planejando o futuro nos próximos instantes) e passo desapercebida à eu mesma, feito lacuna e água. Buraco e cansaço, e ainda caminho olhando a sombra da minha personalidade no asfalto.
Sei que os momentos seguintes serão tensos, e sei da minha intensidade atroz. Sei do que sou capaz (“explosão”).
Tenho voz e mãos para ser o fim. Dizem que o mundo começou após um “sim”. Estou cansada, é imensamente maior do que eu o que se segue... respiro na tentativa de continuar... posso continuar enquanto houver platéia e não quero palmas.
Continua assim: procurei, perguntei para os fantasmas na rua se havia alguém com um nome. Encontrei sozinha mesmo. Tímida como sempre, parei o meu corpo em direção á ela. Como se não fossem perceber, olhei fulminante, como se acabasse ali, tudo, qualquer futuro.
Sorri inutilmente e sorri mais uma vez; estava feliz-radiante: “como um raio de sol, que trouxe o amor para mim...” – me dá um beijo? Pensei no fundo de tudo e outro beijo e mais um. Dizem também que quando uma pessoa quer ser beijada é porque ela está muito triste. Mas não, não me parecia tristeza no instante em que assombrosamente pedia isso.
E depois fugia, só pensava em querer ficar sozinha e deslocar todas as vozes do cubículo onde as conversas se cruzam. E brinquei com os dedos, contei todos enquanto conversava e sorria, embora não estivesse mais feliz.
Os mundos de todas as outras pessoas começaram com um “sim”, um “sim” em cada segundo, quantas pessoas já disseram “sim” enquanto despejo isso?
– Sim, sim, sim... sim sim sim... ssssssssssssss sim. Só ouço “Sim”.
E termina assim, com o meu novo mundo começado por um “não” provocado.
– Eu disse, sou a demolição, - Deus – a demolição!
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